muito barulho no meu quarto
meus olhos ardendo, minha cabeça estourando
estou prestes a desistir de tudo, mas o desistir de tudo sempre esteve presente em mim
continuei
prossegui
perseverança
objetivo
lugar nenhum
haha
por que o infinito é sempre um lugar imaginado?
por que o nosso tempo é sempre um contexto nunca inatingível?
as nossas metas estão sempre a caminho, e nossos avanços estão sempre estagnados
DEPOSITO AQUI MINHAS INTERROGAÇÕES!
sexta-feira, 17 de fevereiro de 2012
segunda-feira, 13 de fevereiro de 2012
Ampulheta
acabo de colocar uma ampulheta sobre um livro antigo
vejo aquela areia branca descer a toda velocidade
imagino se quando a areia acabar de descer algo incrível possa acontecer
uma catástrofe, um nascimento, uma morte, um desaparecimento.ou apenas um beijo e um tapinha nas costas de misericórdia
essa areia é engraçada . fico imaginando se não é cocaína, ou açúcar, ou adoçante, dá vontade de desmontá-la e matar a curiosidade. a areia flui com rapidez . minhas idéias não . sou excessivo em questionamentos e sentimentos
porém limitado em colocar pra fora essas indagações. pontos finais virgulas, acentos... espaços
tudo
fora
do
seu
lugar
a muito tempo a areia já parou de cair, nada aconteceu
muita coisa aconteceu
tudo aconteceu . mas ainda está muita coisa pra acontecer . viro a ampulheta novamente .
ela merece ficar de um lado pro outro feito uma trapezista . ampulheta trapezista, ampulheta artista
minha ampulheta é poeta, minha ampulheta é artista de circo
mas eu quem a comando
deixa eu ver quanto tempo demora pra toda a areia cair . . . (exatamente 1min e 30seg)
1 minuto e trinta segundos de silêncio
1 minuto e trinta segundos de melancolia
1 minuto e trinta segundos de solidão
1 minuto e trinta segundos de lágrimas salgadas escorrendo - lagrimas salgadas fluindo vagarosamente - lágrimas salgadas companheiras dos pequenos grãos de areia,,casal perfeito .
vejo aquela areia branca descer a toda velocidade
imagino se quando a areia acabar de descer algo incrível possa acontecer
uma catástrofe, um nascimento, uma morte, um desaparecimento.ou apenas um beijo e um tapinha nas costas de misericórdia
essa areia é engraçada . fico imaginando se não é cocaína, ou açúcar, ou adoçante, dá vontade de desmontá-la e matar a curiosidade. a areia flui com rapidez . minhas idéias não . sou excessivo em questionamentos e sentimentos
porém limitado em colocar pra fora essas indagações. pontos finais virgulas, acentos... espaços
tudo
fora
do
seu
lugar
a muito tempo a areia já parou de cair, nada aconteceu
muita coisa aconteceu
tudo aconteceu . mas ainda está muita coisa pra acontecer . viro a ampulheta novamente .
ela merece ficar de um lado pro outro feito uma trapezista . ampulheta trapezista, ampulheta artista
minha ampulheta é poeta, minha ampulheta é artista de circo
mas eu quem a comando
deixa eu ver quanto tempo demora pra toda a areia cair . . . (exatamente 1min e 30seg)
1 minuto e trinta segundos de silêncio
1 minuto e trinta segundos de melancolia
1 minuto e trinta segundos de solidão
1 minuto e trinta segundos de lágrimas salgadas escorrendo - lagrimas salgadas fluindo vagarosamente - lágrimas salgadas companheiras dos pequenos grãos de areia,,casal perfeito .
quarta-feira, 18 de janeiro de 2012
um junkie
um junkie solitário e perturbado parado olhando sua seringa esvaziar-se...
os bolsos dele estão vazios, o casaco está imundo, a pele está pálida, o cabelo um nojo,
mas ele não dá a miníma...
ele deve uma quantia considerável a um agiota, se não devolver ao amanhecer o dia levará um tiro na cabeça,
ele encontra-se em um quarto escurecido, esfumaçado, fedorento e cheio de insetos,
mas ele não dá a miníma...
um gordo adentra o recinto, ele está ensanguentado... com o próprio coração nas mãos...
é uma carta que tinha acabado de receber da sua amada, um ADEUS, "nunca mais te verei"
o gordo senta, respira e pede um pouco. o junkie nega. ele tem o coração ferido por uma arma...
a arma da indiferença.
a arma da incerteza.
ele não terá mais seu coração ferido por essa arma...
os bolsos dele estão vazios, o casaco está imundo, a pele está pálida, o cabelo um nojo,
mas ele não dá a miníma...
ele deve uma quantia considerável a um agiota, se não devolver ao amanhecer o dia levará um tiro na cabeça,
ele encontra-se em um quarto escurecido, esfumaçado, fedorento e cheio de insetos,
mas ele não dá a miníma...
um gordo adentra o recinto, ele está ensanguentado... com o próprio coração nas mãos...
é uma carta que tinha acabado de receber da sua amada, um ADEUS, "nunca mais te verei"
o gordo senta, respira e pede um pouco. o junkie nega. ele tem o coração ferido por uma arma...
a arma da indiferença.
a arma da incerteza.
ele não terá mais seu coração ferido por essa arma...
terça-feira, 17 de janeiro de 2012
sob efeito
sou amigo da estrada
esquizofrênico poeta do submundo
maltrapilho acabado pela vida
sensível sonhador de sarjetas
pasmo admirador da lua
generoso filho de uma mãe ausente
sou mais um na esfera louca da humanidade imunda
sou o reflexo no espelho apodrecido de iluminação
olá canção que me hipnotiza, sou essa canção e serei um defunto mais tarde
sou um fardo, um apodrecido, uma criança feliz
iluminação, assombração
caminho
caminho, siga teu caminho em paz e não me pergunte NADA.
esquizofrênico poeta do submundo
maltrapilho acabado pela vida
sensível sonhador de sarjetas
pasmo admirador da lua
generoso filho de uma mãe ausente
sou mais um na esfera louca da humanidade imunda
sou o reflexo no espelho apodrecido de iluminação
olá canção que me hipnotiza, sou essa canção e serei um defunto mais tarde
sou um fardo, um apodrecido, uma criança feliz
iluminação, assombração
caminho
caminho, siga teu caminho em paz e não me pergunte NADA.
domingo, 15 de janeiro de 2012
cigarros e lobotomia
o primeiro cigarro do dia me faz pensar na incerteza da vida
me faz querer a lobotomia e a lavagem cerebral amorosa
quero me perder em cada vão momento
quero me encontrar em doces lábios e suaves melodias
quero me desfazer dos cabelos compridos que outrora me destinaram a ser o que eu não deveria ser
deveria perder-me porém encontro-me aqui, achado, amado, querido, sentido, e confuso
o doce e amargo vinho toca minha garganta , raga meu interior e me faz novamente embriagado
a leitura me vem como um alívio, um sufoco, um desperdício, um grito de socorro, um sei lá o que ...
pego tua cintura fina, toda a tua doçura em palavras rudes, o seu olhar míope, seu cabelo colorido e a certeza de que não te terei mais ...
sinto o amargo sabor da derrota e o estranho sabor da insegurança,o desejo do anseio, o querer estar perto
você minha amada distante, de promessas inseguras, te quero para poder satisfazer-me
segure minhas mãos...diga que me ama, diga que me queres, e morra. morra para se mesma. e me faça morrer para vocÊ.
me faz querer a lobotomia e a lavagem cerebral amorosa
quero me perder em cada vão momento
quero me encontrar em doces lábios e suaves melodias
quero me desfazer dos cabelos compridos que outrora me destinaram a ser o que eu não deveria ser
deveria perder-me porém encontro-me aqui, achado, amado, querido, sentido, e confuso
o doce e amargo vinho toca minha garganta , raga meu interior e me faz novamente embriagado
a leitura me vem como um alívio, um sufoco, um desperdício, um grito de socorro, um sei lá o que ...
pego tua cintura fina, toda a tua doçura em palavras rudes, o seu olhar míope, seu cabelo colorido e a certeza de que não te terei mais ...
sinto o amargo sabor da derrota e o estranho sabor da insegurança,o desejo do anseio, o querer estar perto
você minha amada distante, de promessas inseguras, te quero para poder satisfazer-me
segure minhas mãos...diga que me ama, diga que me queres, e morra. morra para se mesma. e me faça morrer para vocÊ.
terça-feira, 20 de dezembro de 2011
?::?
a marca de sangue, o espelho quebrado, o caixão aberto, a cerveja derramada, o ritual inacabado, as flores mortas, as lágrimas salgadas, o inverno previsível, o calor desanimador, o vômito ao lado, os olhos ardendo, a canção repetida. . .
[A VONTADE, à VONTADE, A VÉSPERA] A minha paranoia, a sua certeza, a sua frieza, seu desejo de morte, meu suicídio interior, a minha incerteza agora transformada em certeza, as visceras, meu suor, meu tremor, seu natural, seu olhar agonizante, as luzes que cegam...
.
as páginas rasgadas, queimadas, apagadas, emboloradas...
o bafo de cachaça, o cheiro de boêmia, a doença da alma...
as imagens repetidas, os sentimentos repetidos, os sinais repetidos, os olhares desviados,
as mãos que não se tocam mais , FODA-SE ,
.
Te quero longe, mas quero você por perto, sempre, NUNCA.
[A VONTADE, à VONTADE, A VÉSPERA] A minha paranoia, a sua certeza, a sua frieza, seu desejo de morte, meu suicídio interior, a minha incerteza agora transformada em certeza, as visceras, meu suor, meu tremor, seu natural, seu olhar agonizante, as luzes que cegam...
.
as páginas rasgadas, queimadas, apagadas, emboloradas...
o bafo de cachaça, o cheiro de boêmia, a doença da alma...
as imagens repetidas, os sentimentos repetidos, os sinais repetidos, os olhares desviados,
as mãos que não se tocam mais , FODA-SE ,
.
Te quero longe, mas quero você por perto, sempre, NUNCA.
quinta-feira, 24 de novembro de 2011
Música, violão, absinto e paixão
Deixe-me cheirar o seu cabelo
Abra os olhos, acorde para o nosso amor
Perdidos no espaço, amantes do século 21
Tudo tão rápido, tudo girando
Queimando, ardendo, entorpecendo, suavemente me recompondo
Para o nosso amor, ele sobreviverá
Músicas suaves... a fadinha me beija, o suor escorre, o sono não vem e eu também não vou
Muito mais, muito mais, sonhando com o som da sua voz
Solidão. Vazio. Te amo companheira invisível!
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