quinta-feira, 16 de setembro de 2010

coisanenhuma

Corremos perigo existindo

Não estaremos seguros em lugar nenhum

Sentimos as dores de outrem

E condicionamo-nos a não suportar as nossas

Viajamos por entre crenças, desesperos e realidades

Misturamos tudo num caldeirão e chamamos isso de vida

Simpatizamos com certas pessoas, com algumas outras apenas evitamos

Evitamos ter algum vínculo por medo de decepção

Porém nos decepcionamos mais com as que estão ao nosso lado

Algumas nos julgam, nos rejeitam, nos fazem chorar

É o sadismo presente em seus espíritos. É o que as fazem rir. O sofrimento alheio.

“É você olhar no espelho
Se sentir um grandessíssimo idiota
Saber que é humano, ridículo, limitado
Que só usa dez por cento de sua cabeça animal
E você ainda acredita que é um doutor
Padre ou policial que está contribuindo com sua parte
Para o nosso belo quadro social” (Raul Seixas)

Um comentário:

Alleson B, Coelho ( Sullivan) disse...

é sempre mais fácil remediar do que ser remediado. como Shakespeare um dia falou: " não importa o quanto voce se importe, algumas pessoas simplesmente não se importam".

e o medo de arriscar destrói aquilo que chamamos viver!!!

texto bem reflexivo velho....DO caralho mesmo. foda..