terça-feira, 20 de dezembro de 2011

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a marca de sangue, o espelho quebrado, o caixão aberto, a cerveja derramada, o ritual inacabado, as flores mortas, as lágrimas salgadas, o inverno previsível, o calor desanimador, o vômito ao lado, os olhos ardendo, a canção repetida. . .
[A VONTADE, à VONTADE, A VÉSPERA] A minha paranoia, a sua certeza, a sua frieza, seu desejo de morte, meu suicídio interior, a minha incerteza agora transformada em certeza, as visceras, meu suor, meu tremor, seu natural, seu olhar agonizante, as luzes que cegam...
.
as páginas rasgadas, queimadas, apagadas, emboloradas...
o bafo de cachaça, o cheiro de boêmia, a doença da alma...
as imagens repetidas, os sentimentos repetidos, os sinais repetidos, os olhares desviados,
as mãos que não se tocam mais , FODA-SE ,
.

Te quero longe, mas quero você por perto, sempre, NUNCA.

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