domingo, 20 de dezembro de 2009

Um suspiro.





















O céu escuro, obcuro, tão qual o sentimento.
O não saber o que há acima do céu. Mesma coisa que o não saber o que há entre eu e você.
O desespero da angústia de ter que te deixar.
O desespero maior ainda de não te ter.
As feridas que abrimos cada vez que nos vemos. O sangue que escorre, vermelho
viscoso e não verdadeiro apenas metáforico. Metáfora dos nossos prazeres
imagináveis.
Nossas vivências jamais vividas. Nossas emoções jamais compartilhadas. Nossos
beijos suculentos sem jamais termos tocados um no lábio do outro.
Te amo. E não te quero. Te desejo e sinto na obrigação de não te ter.

3 comentários:

Alleson B, Coelho ( Sullivan) disse...

velho que loucura, é como você sentisse cada emoção de momentos juntos com alguem, porém, sem nunca te-los sentidos e ainda mesmo querendo, você não quer senti-los.

realmente este texto está muito fodástico.



"Peace, love and Emphaty"

Gutor disse...

Porra, velho

como disse Alleson, realmente fodástico o texto...

emoções à flor da pele

P.L.E

Unknown disse...

Incrivelmente borbulhante e fervoroso...dolorido como muitos de seus textos. Mais um platônico no mundo!
"Peace, love and empathy!"