quarta-feira, 8 de setembro de 2010

A volúpia e o inesperado



Sentia um enorme anseio de poder tocar-te,

Porém, eu mudei e emudeci-me
Agora o que restam são palavras jogadas ao esgoto,
lágrimas não mais, estas já se secaram com o vento quente que batia em meu rosto.

Perdia-me lentamente, cobria minha face e cobria também minha dignidade
Corrompia e corrompo todos os sonhos que alguma vez cogitei em ter
A mesma velha situação, o controle, ou melhor a falta dele,
E todas as noites mal dormidas

A rosa mastigada, a lança que perfurava meu peito enquanto eu gritava seu nome
Sabe o que eu posso ver agora? Um vazio profundo por dentro.
As sequelas, o tempo frio e a música triste.
Consciência, consequências de um relacionamento invisível.

Esta noite será o dia da luta, o dia da perda
A perda de algo que nunca se teve
A dor que nâo deveria ter existido
A discórdia, a inimizade e o esquecimento!

2 comentários:

Alleson B, Coelho ( Sullivan) disse...

OHHH!!! Lírico maldito, definhe e sofra por ter em teu peito um coração, que ceifa os sentimentos como se eles de nada valeriam. Oh lírico Maldito, perdeu-se nos jubilos de uma mulher, agora sinta o queimar do sabor doce-amargo chamado amor.


Volúpia, porque tu és tão quente.

poema do caralho!!!

Gutor disse...

Esse poema foi foda!
Cara tu se enveredastes na arte de fazer poemas e acho que casou perfeitamente... Esse poema então...
Valeu!